História de Bagé-RS

BAGÉ

Autor: Iran Carlos Stalliviere Corrêa-IG/UFRGS

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki



Vista da cidade



Bagé pertence à Mesorregião do Sudoeste Rio-grandense e à

Microrregião da Campanha Meridional, localizando-se próximo ao rio Camaquã. A altitude média da cidade é de 212 m acima do nível do mar.





Catedral de São Sebastião



Prefeitura Municipal de Bagé.


História

A colonização da região onde ora se encontra o município iniciouse com a chegada de europeus em fins do século XVII, notadamente portugueses e espanhóis. Uma das primeiras construções foi uma redução construída por jesuítas, chamada Santo André dos Guenoas, fundada como posto avançado de São Miguel, um dos Sete Povos das Missões. A incansável resistência de índios da região à catequização, notadamente tapes, minuanos e charruas, levou a um conflito que resultou na destruição do povoado.

A partir de então, a região serviu de palco para diversos conflitos entre europeus e nativos. Destaca-se o ocorrido em 1752, quando 600 índios charruas, comandados por Sepé Tiaraju, rechaçaram os enviados das coroas de Portugal e Espanha que, amparados no tratado de Madri,

assinado dois anos antes, regulamentando os limites territoriais dos dois impérios na América do Sul, vieram para estabelecer as fronteiras.




Antiga estação Férrea de Bagé



Em 1773, D. Juan José de Vértiz y Salcedo, vice-rei de Buenos Aires, com cinco mil homens, saiu do Prata, atravessou o Uruguai e, chegando aos contrafortes da Serra Geral. Lá construiu o Forte de Santa Tecla, que foi demolido e arrasado em dois combates e ainda hoje remanescem ruínas.



Forte de Santa Tecla





Antigo Hospital da Beneficiência Portuguesa



Na área do município, o general Antônio de Souza Neto, em

violento combate, conhecido como a Batalha do Seival, derrotou as forças legalistas e, no dia seguinte, proclamou a República Riograndense. Na Revolução de 1893, quando os federalistas reagiram à ascensão dos republicanos, Gumercindo Saraiva invadiu o Rio Grande do Sul pelo rio Jaguarão e, no Passo do Salsinho, foi travado o primeiro

combate. O município testemunhou combates das Traíras, o Cerco do Rio Negro e o Sítio de Bagé. No Rio Negro, 300 prisioneiros foram degolados, sem direito a defesa.